O Sporting ficou pelo caminho na Liga Europa (1-3),
numa partida que ficou decidida nos últimos minutos e em que a equipa
de Sá Pinto merecia muito mais.
Ricardo Sá Pinto promoveu a
inclusão no «onze» de Bruno Pereirinha, no lugar do castigado Izmailov e
de André Martins no meio-campo, em detrimento de Daniel Carriço, com
Schaars a actuar como «trinco».
No «histórico» Estádio San Mamés,
completamente lotado, os primeiros minutos da partida mostraram uma
equipa basca pressionante e com mais bola, com o Sporting a defender
longe da sua área, procurando a transição rápida defesa ataque.
Llorente
(8 m), Muniain (11 m) e Gomez (14 m) foram os primeiros a criar perigo,
mas a defensiva «leonina» mostrou consistência, até que, aos 16
minutos, a equipa basca inaugurou o marcador, num lance ferido de
legalidade, pois foi iniciado numa cotovelada a Schaars na disputa da
posse de bola.
Em desvantagem na eliminatória, o Sporting subiu de
imediato no terreno, estando muito perto de marcar
nos minutos
seguintes, com Capel (18m, remate interceptado) e Pereirinha (19m, num
cabeceamento por cima), até que van Wolfswinkel devolveu (43 m) empatou o
encontro – num remate à meia-volta após ser o mais lesto a chegar a uma
bola perdida na área basca – mas, dois minutos depois, Gomez, novamente
servido por Llorente, fez passar a bola sobre Patrício e marcou o
segundo da sua equipa, empatando a eliminatória.
Sá Pinto deixou
Matias nos balneários, ao intervalo, com Carriço a ocupar o seu lugar, o
que adiantou no terreno Schaars e André Martins, que se colocou mais
perto de van Wolfswinkel. O Athletic Bilbao entrou melhor, com duas boas
oportunidades de golo, por Susaeta (47 m) e Llorente (50 m), num remate
ao poste, respondendo Insúa (54m), na transformação de um livre, com a
bola também a encontrar ao ferro da baliza de Iraizoz.
A equipa
«leonina» actuou com «linhas juntas», longe da sua área, permitindo que
os bascos tivessem mais posse de bola, procurando, depois, sair em
transições rápidas, mas passaram alguns minutos – e oportunidades de
perigo adversárias – até que os «leões» criassem reais oportunidades de
golo.
Também por isso, Sá Pinto lançou, na segunda parte, Jeffrén
e Carrillo para trazer mais criatividade e velocidade ao último terço
do terreno, com a equipa a «esticar-se» no relvado, até que, a três
minutos dos 90, Llorente escapou à marcação e marcou o terceiro golo do
Athletic, com a bola a embater ainda no poste.
Xandão colocou-se
de imediato como avançado-centro, no «tudo por tudo» da equipa de Sá
Pinto para garantir um lugar na final de Bucareste, mas já não houve
tempo para o merecido objectivo, ficando o Sporting pelo caminho frente a
um adversário que não foi superior no conjunto da eliminatória.
(Retirado do site oficial do Sporting)
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