quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Portugal- Luxemburgo: Destaques



André SantosPrimeiro jogo como titular na segunda internacionalização com a camisola da principal Selecção Nacional. Defensivamente não esteve sujeito a grandes trabalhos, cumprindo sempre a preceito. Sem timidez, ainda tentou o remate, aos 32 minutos, sinónimo de maturidade, apesar de ser um dos mais novos em campo.

Fábio CoentrãoValeu sobretudo pela segunda parte, quando resolveu desbravar caminho. Quiçá tentado pelas novas funções que vai assumindo no Real Madrid, Coentrão apareceu, bastas vezes, em diagonais desde a lina do meio-campo até à área. E numa dessas iniciativas, resultou a terceiro golo de Portugal, com Coentrão a concluir... de cabeça, depois de ter iniciado o lance, e de... ter estado sentado na área. Além de ser uma estreia a marcar na Seleçcão, não é usual o esquerdino facturar de cabeça, mas (seria fé?) já o tinha tentado aos 9 minutos. A exibição poderia ser completa se o poste esquerdo da baliza de Joubert não devolvesse uma trivela de belo efeito.

Hugo AlmeidaMais em jogo que Postiga (que substituiu ao intervalo), marcou dois golos - o seu terceiro bis na Selecção - e teve a felicidade de jogar no melhor período de Portugal. O primeiro golo é merecedor de figurar nos momentos mais belos da partida, num remate potente e colocado, desferido bem de fora da área. No segundo, soube estar no local e na hora certa, concluindo sem dificuldade uma assistência de Nani.

Hélder Postiga
Esteve de férias até aos 26 minutos, altura em que fez a primeira aparição, e¿ decisiva. Aproveitou uma bola perdida de Coentrão e combinou com Cristiano Ronaldo para abrir caminho à vitória de Portugal. Até então, sem bola e perdido no meio da defesa luxemburguesa, Postiga revelou atitude e paciência de matador, pois a ¿ausência¿ não o fez alhear do jogo.

João Moutinho e Rúben Micael
Foi do tricot azul e branco que viveu ofensivamente a Selecção Nacional na primeira parte. As dificuldades em carrilar jogo pelas laterais foram enormes, e coube a Moutinho e Ruben Micael assumirem acções de rotura no último terço. Moutinho, o homem das bolas paradas, tentou o remate de longe, revelador das dificuldades iniciais de Portugal em penetrarem na área do Luxemburgo, e Rúben Micael privilegiou o jogo curto, raramente falhando um passe ou tabela.

Cristiano Ronaldo e Danny
Cristiano Ronaldo teve participação activa nos dois primeiros golos de Portugal mas deixou a sensação de que poderia ter feito mais, talvez devido ao individualismo em excesso com que adornou muitas jogadas. A fragilidade do opositor poderá ter contribuído para isso e para o capitão da Selecção Nacional não ter tido necessidade de se aplicar a fundo, mesmo quando foi sujeito (várias vezes) à marcação de dois adversários em simultâneo. Danny, encostado às alas, pouco contribuiu para criar desequilíbrios. Nos dez minutos que jogou na segunda-parte, aparecendo muitas vezes como dez, melhorou consideravelmente.

( retirado do site Maisfutebol )

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